fbpx

A importância da convivência familiar.

Você já parou para pensar no quanto as pequenas ações diárias se tornaram automáticas? O café da manhã, a conferência dos compromissos do dia, o tempo nas redes sociais ou até mesmo as conversas com amigos. Esses hábitos, apesar da agenda cheia, se encaixam facilmente na nossa rotina. Porém, quando se trata de tempo com a família, especialmente com os filhos, muitas vezes essa convivência é deixada de lado, como se fosse algo a ser feito “se sobrar tempo”.

A convivência com os filhos não deve ser vista como uma tarefa opcional ou uma obrigação que pode ser adiada. Pelo contrário, ela é um direito essencial para pais e filhos e deve ser uma prioridade. O tempo para estar junto é agora, e adiar esse momento pode gerar um distanciamento emocional prejudicial para todos.

Pequenos gestos diários, como um abraço afetuoso, uma conversa descontraída ou uma brincadeira, são essenciais para fortalecer os laços familiares. Até mesmo uma simples mensagem de carinho pode transformar o dia de alguém. Esses momentos não precisam ser planejados com antecedência e podem facilmente se encaixar na rotina. Além disso, exercer de fato a convivência, com dedicação e responsabilidade é importante para todos.

Em muitos casos, os conflitos entre os pais afetam diretamente a criança, que se vê no meio dessas disputas. Por isso, é fundamental que as desavenças entre os genitores não interfiram na relação com os filhos, preservando o vínculo afetivo com ambos os pais.

Mesmo em casos de guarda unilateral, o direito de convivência familiar do genitor que não tem a guarda deve ser respeitado. O tempo de convivência deve ser equilibrado, levando em conta as particularidades de cada caso, sempre com o objetivo de priorizar o que é melhor para a criança. Esse direito precisa ser exercido com responsabilidade, respeito e a plena consciência de que a convivência familiar é vital para o seu desenvolvimento.

Contudo, é importante reconhecer que, em algumas situações, existem razões legítimas para justificar a limitação ou o impedimento da convivência, como questões relacionadas à segurança ou ao bem-estar da criança. Nestes casos, é essencial que essas situações sejam analisadas judicialmente para garantir que as decisões tomadas sejam as mais adequadas à criança.

Se você tem dúvidas sobre seus direitos de convivência familiar ou enfrenta dificuldades para garantir uma convivência equilibrada e regular com seus filhos, é fundamental contar com a orientação de um advogado especializado. Não permita que a falta de informações ou a insegurança sobre como agir o impeçam de criar momentos com seus filhos. Lembre-se de que o tempo de convivência é agora e a sua importância para todos os envolvidos não deve ser adiada.

Artigo redigido por Dra Letícia Karoline de Oliveira

Advogada de Família e Sucessões

OAB/SC 71.550